Yoginis - Canais de Justiça Global

Apesar de hoje em dia o Yoga ser transmitido em sua maioria por mulheres, foi originalmente desenvolvido e transmitido por linhagens masculinas, de homens para corpos de homens,gerando praticas rigidas que visam alcançar um padrão de perfeição e excelencia, que tambem ~e valido e necessario, porem em desiquilibrio não respeita ou menciona os ritmos e singularidade de cada corpo, principalmente o feminino, com seu utero e ciclos. Professores e praticantes de yoga devem ser informados da necessidade de diferentes praticas para cada momento e fase,principalmente da influencia do yoga no utero e corpo feminino, não praticando tecnicas ou se colocando em situações que minem a energia desse potente centro de força de forma desconectada a ciclos interiores e da terra. Na anatomia yogue o o útero (fisico e sutil, presente em homens e mulheres) é a sede de criatividade, fertilidade e capacidade de nutrir e cultivar vida, novas idéias e manifestações, ~e o portal cósmico para śakti (poder interior). Não prestar atenção às necessidades de mudança dos ciclos do útero é negligenciar o própria fonte interior de vitalidade e bem estar, deixar de lado musculaturas femininas, como yoni bandhas diminui o poder feminino e da pratica. O respeito e consciencia dos ciclos uterinos é base para uma cultura mais refinada e sensível de yoga, com praticas mais organicas, receptivas e amorosas com mulheres mais empoderadas e alinhadas ao seus poderes interiores.

O fluir livre de Sakti e atitudes positivas de seres conscientes são potentes antídotos para nossa atual sociedade patriarcal e misognia. Os entendimentos eco-feministas dos desastres ecológicos e desigualdade global oferecem perspectivas holisticas que são inteiramente congruentes com os ensinamentos de yoga.

Podemos ver sobre esse ponto que a exploração de mulheres é parte e parcela do abuso insustentaval dos recursos do planeta. Anos de difamação, opressão e confinamento do poder feminino criou uma variedade de métodos exploratórios de controle e desempoderamento globais, variados e efetivos, que levam a diminuição de mulheres acessando sua autoridade espiritual.

Infelizmente o mundo do yoga não é isento da misógina, muitas abordagens do yoga não respeitam ou honram a autonomia espiritual da mulher e seus ritmos internos, e possui uma comunidade com desigualdades que comprometem a liberdade da mulher, tornando-se um profundo problema estrutural em muitas instituições que promovem e preservam estudos de yoga moldados em linhas patriarcais.

A boa noticia é que cada vez mais as historias de manipulação e abuso vem sendo divulgadas, e melhor que isso, mais yoginis estão tornando-se conscientes das atividades anti-feministas e anti-espirituais dentro dessas organizações, escolhendo não mais fortalecer essas estruturas, fortalecendo em seu lugar praticas que ampliem sua liberdade, um em uma rota profunda de mudanças internas e planetárias.

A consciencia Sakti é uma ferramenta efetiva para elevar a consciência do valor da intuição e sabedoria feminina , e a honra a terra , oferecendo uma pratica e positiva resposta para atual crise ecológica e continuo desrespeito e exploração de mulheres ao redor do mundo , praticas que resdespertam nosso senso de conexão ao universo, a terra... o yoga puro que possui o potencial de curar e conectar internamente.

DESCOLONIZAR O YOGA

Apesar de hoje em dia o Yoga ser transmitido em sua maioria por mulheres, foi originalmente desenvolvido e transmitido por linhagens masculinas, de homens para corpos de homens,gerando praticas rigidas que visam alcançar um padrão de perfeição e excelencia, que tambem ~e valido e necessario, porem em desiquilibrio não respeita ou menciona os ritmos e singularidade de cada corpo, principalmente o feminino, com seu utero e ciclos. Professores e praticantes de yoga devem ser informados da necessidade de diferentes praticas para cada momento e fase,principalmente da influencia do yoga no utero e corpo feminino, não praticando tecnicas ou se colocando em situações que minem a energia desse potente centro de força de forma desconectada a ciclos interiores e da terra. Na anatomia yogue o o útero (fisico e sutil, presente em homens e mulheres) é a sede de criatividade, fertilidade e capacidade de nutrir e cultivar vida, novas idéias e manifestações, ~e o portal cósmico para śakti (poder interior). Não prestar atenção às necessidades de mudança dos ciclos do útero é negligenciar o própria fonte interior de vitalidade e bem estar, deixar de lado musculaturas femininas, como yoni bandhas diminui o poder feminino e da pratica. O respeito e consciencia dos ciclos uterinos é base para uma cultura mais refinada e sensível de yoga, com praticas mais organicas, receptivas e amorosas com mulheres mais empoderadas e alinhadas ao seus poderes interiores.

yogini saktitki jai!

Namaskar,

Gabrielle

FONTE: Yoni Shakti: A woman's guide to power and freedom through yoga and tantra de Uma Dinsmore-Tuli